Esterilizador ultravioleta em estação de tratamento de esgoto visando reúso agrícola

Autores

  • Lisiana Crivelenti Voltolini Universidade Federal de São Carlos, UFSCar
  • Diego Fernando Atoche Garay Universidade Federal de São Carlos, UFSCar
  • Claudinei Fonseca Souza Universidade Federal de São Carlos, UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.4322/2359-6643.11190

Resumo

O lançamento inadequado de esgoto sanitário, além de permitir a transmissão de doenças, gera poluição nos cursos d’água comprometendo seus múltiplos usos como fonte de abastecimento, irrigação, reúso e recreação. O tratamento do esgoto doméstico passa a ser uma alternativa de água e nutrientes no cultivo agrícola, devendo atender aos critérios estabelecidos pela legislação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a carga patogênica do efluente tratado, proveniente de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), antes e após a aplicação da desinfecção ultravioleta, visando o reúso agrícola. Foram realizadas amostragens semanais antes e depois da desinfecção ultravioleta (A/UV e D/UV) para caracterização do pH, turbidez, condutividade elétrica (CE), oxigênio dissolvido (OD), carbono orgânico total (COT), coliformes totais (CT) e termotolerantes (CTermo), bem como nitrogênio total (NT) e fósforo total (PT). Conclui-se que o esterilizador ultravioleta apresentou eficiência à eliminação de bactérias apesar de a carga patogênica final não se enquadrar na legislação vigente, o que impossibilita o reúso agrícola do efluente tratado.

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Publicado

2021-08-01

Edição

Seção

Artigo Original