Legislação ambiental e áreas ripárias em microbacia de abastecimento público

Autores

  • Rafael Marini Paschoaletti Perri dos Santos Engenheiro Florestal, Mestre em Agricultura e Ambiente, Universidade Federal de São Carlos – Campus Araras.
  • Maria Leonor Ribeiro Casimiro Lopes-Assad Professora titular aposentada, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Araras, SP.
  • Adriana Cavalieri Sais Professora Associada, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Araras, SP.

Palavras-chave:

TWI, elementos de paisagem, imagens SRTM, imagens Aster, Lei de Proteção da Vegetação Nativa

Resumo

Vegetação nativa em faixas marginais protege recursos hídricos da microbacia e oferece serviços ecossistêmicos. Em algumas regiões, o ecossistema ripário é degradado e requer ações para a restauração florestal. O objetivo deste trabalho foi identificar áreas hidrologicamente importantes em duas microbacias hidrográficas (MBH) e propor áreas prioritárias para restauração florestal. Com base nos limites estabelecidos pela Lei de Proteção da Vegetação Nativa sobre as faixas de vegetação ciliares, ou áreas de preservação permanente, e por meio de geotecnologias, foram processadas imagens com 30 e 90 m de resolução espacial, para estabelecer modelo de elevação e mapas dos índices topográficos de umidade e de categorização das formas dos elementos do terreno.  Foi utilizado, também, um mapa de uso e ocupação dos solos com resolução espacial de 5 m. As áreas prioritárias identificadas por meio de álgebra de mapas estavam próximas ao canal de drenagem das MBH e parte delas excedeu a faixa mínima de proteção florestal definida pela legislação brasileira. Portanto, os limites definidos por lei não são suficientes para garantir a proteção total dos sítios ribeirinhos estudados e a metodologia adotada foi eficiente para orientar as ações de gerenciamento de recursos hídricos em larga escala.

Biografia do Autor

Rafael Marini Paschoaletti Perri dos Santos, Engenheiro Florestal, Mestre em Agricultura e Ambiente, Universidade Federal de São Carlos – Campus Araras.

Engenheiro Florestal, mestre em Agricultura e Ambiente (PPGAA/ UFSCar).

Maria Leonor Ribeiro Casimiro Lopes-Assad, Professora titular aposentada, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Araras, SP.

Professora titular aposentada, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Araras, SP.

Adriana Cavalieri Sais, Professora Associada, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Araras, SP.

Professora Associada, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Araras, SP.

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Publicado

2020-02-17

Edição

Seção

Artigo Original